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Brasão da Universidade Federal do Ceará

Universidade Federal do Ceará
Laboratório de Mineralogia

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PID

2022
ELABORAÇÃO DO CATÁLOGO DE LÂMINAS DE ROCHAS PARA ESTUDO DOS MINERAIS EM MICROSCOPIA ÓPTICA
Resumo:
O estudo de lâminas delgadas é aplicado na geologia para a identificação e descrição de minerais e rochas, a lâmina propriamente dita consiste em uma fatia de rocha com espessura de 0,03 mm que é analisada por meio de um microscópio petrográfico de luz transmitida. Essa técnica analítica está diretamente associada ao desenvolvimento acadêmico e profissional do aluno. Devido à grande carga teórico-prático desse ramo da ciência geológica que é a microscopia, observa-se que os alunos sentem dificuldades em compreender a descrição mineral nesse modelo, situação que pode ser agravada devido à má seleção de lâminas. Portanto, tendo em vista a escassez de material didático acessível prioritariamente voltado para este assunto, o projeto teve por objetivo produzir um catálogo de apoio ao ensino de microscopia e identificação de minerais, que será destinado aos alunos da disciplina Mineralogia Ótica, obrigatória no terceiro semestre do Curso de Geologia. No processo de elaboração do catálogo, foi utilizado por base as notas de aula e exercícios práticos da disciplina, além de uma pesquisa bibliográfica a fim de complementar as fontes de informação. Para compor o catálogo foram produzidos textos explicativos associados à imagens de lâminas delgadas de rochas (contendo minerais didáticos) analisadas no microscópio petrográfico e capturadas por meio do software analySIS getIT, com finalidade de compor um material didático ilustrado que facilite o entendimento do conteúdo. Considera-se que o catálogo elaborado no formato digital apresenta uma abordagem simples dos conceitos e procedimentos expostos no decorrer da disciplina, seguindo uma estrutura sequencial desde o básico até o mais complexo. O produto será disponibilizado para os discentes a partir do semestre 2023.1, esperando que seja de grande auxílio para a capacitação e formação do estudante de geologia, que utilizará a descrição de lâminas delgadas de rochas tanto na carreira profissional quanto na carreira acadêmica.

CRIAÇÃO DE SITE DIDÁTICO PARA O LABORATÓRIO DE MINERALOGIA
Resumo:
O laboratório de mineralogia, localizado no Campus do Pici – Departamento de Geologia, no bloco 913, tem seu uso destinado, principalmente, para atividades didáticas realizadas por disciplinas que visam aumentar o conhecimento dos alunos acerca dos minerais. Para tanto, ele conta com uma estrutura, ferramentas e amostras minerais que auxiliam durante a explicação dos conteúdos e a prática deles. Além da parte didática, o laboratório também possui uma parte reservada para a exposição de minerais, sendo estas amostras utilizadas apenas para exibição, e o ambiente também é usado durante a prática de alguns ensaios em rochas e minerais. Para auxiliar os alunos ao longo das disciplinas ministradas no laboratório, apresentar os trabalhos que são realizados no seu espaço e como ele funciona, foi criado um site direcionado para o laboratório de mineralogia, usando um sítio eletrônico da UFC, em modelo padrão. Após reuniões para discutir sobre a organização do website, pesquisar conteúdo e organizar documentos de disciplinas e trabalhos, o rascunho do sítio foi estruturado, nele foi inserido parte do material didático revisado e, posteriormente, o site foi publicado. No sítio eletrônico é apresentado um pouco sobre o Laboratório, sobre as disciplinas que são lecionadas, e também são disponibilizados alguns dos trabalhos produzidos e apresentados, anteriormente, por alunos do PID E PIBIC e que tinham como foco a mineralogia. O site já está em funcionamento e, mesmo que ainda se encontre em construção, está disponível para ajudar os estudantes e quem mais deseja buscar informações sobre a mineralogia no Departamento de Geologia da UFC.

2021
ATUALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DIDÁTICAS TEÓRICAS UTILIZADAS COMO MATERIAL ADICIONAL NO ENSINO HÍBRIDO DE MINERALOGIA ÓPTICA DO CURSO DE GEOLOGIA.
Resumo:
A mineralogia óptica é o ramo da da Geologia que estuda as propriedades ópticas dos minerais em lâmina delgada com a utilização do microscópio petrográfico de luz transmitida. Ela embasa conceitos da área de física como óptica e ondulatória que expressa-se através das propriedades químicas e cristalograficas dos minerais. Devido à escassez de material didático teórico para essa disciplina, no ano de 2020, ano de aula remota devido a Pandemia causada pelo Covid-19, foi constatada a necessidade de criar técnicas para estimular os alunos com a fixação do conteúdo de forma remota. O banco de questões criado contou com 5 capítulos e 70 questões, no presente ano esse banco de dados passou por uma atualização que dobrou o número de questões e acrescentou mais 4 capítulos, o atual banco de dados conta com 140 questões e 9 capítulos sendo eles: I) Fenômenos físicos e propriedades da luz, II) Luz polarizada, III) Mineralogia e cristalografia, IV) Indicatriz óptica,V) Microscópio petrográfico e lâmina delgada, VI) Propriedade dos minerais à luz natural polarizada, VII) Sistema ortoscópico, VIII) Sistema conoscópico e IX) Reconhecimento em lâmina. A atualização das questões elaboradas anteriormente e a formulação de novas, se deu ao decorrer da disciplina, à medida que os alunos se aprofundam no conteúdo seguindo o cronograma didático da disciplina. Novas questões foram formuladas com o objetivo de suprir alguma necessidade ou dúvida que porventura surgissem. No banco de exercícios atualizado, entraram questões objetivas e discursivas de vários níveis de dificuldade e podem ser utilizadas para a elaboração de provas, trabalhos e estudos dirigidos. O material aborda todos os assuntos da disciplina, buscando a auto-apredizagem por meio de problemas que irão auxiliar nos procedimentos de laboratório e no reconhecimento de minerais em tamanho microscópico.

2020

REPRESENTAÇÕES TRIDIMENSIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE CRISTALOGRAFIA ÓPTICA EM MINERALOGIA
Resumo:
A mineralogia óptica é a ciência que utiliza o microscópio petrográfico para caracterização dos minerais numa rocha. A distinção desse microscópio para outros é a presença de lentes polarizadoras e platina giratória. O exame de minerais em seção delgada é uma importante técnica que pode ser dominada por estudantes de geologia em pesquisas de cunho petrológico-mineralógico e outros profissionais de ciências da terra. Contudo, os princípios que norteiam a interação da luz policromática com as espécies minerais são melhores explicados por modelos cristalográficos denominados de indicatrizes ópticas em sistemas isotópicos e anisotrópicos. Programas computacionais têm-se desenvolvido com uma proposta educacional para facilitar a visualização em 3D, no entanto, verifica-se a ausência de sólidos cristalinos tridimensionais durante o aprendizado que facilitem a visualização do comportamento da luz ao atravessar um determinado mineral. Uma boa compreensão das indicatrizes ópticas é extremamente útil para a interpretação dos fenômenos observados com o microscópio polarizador, uma vez que, estudantes costumam ficar confusos quando são apresentados aos fenômenos de propagação da luz.. Para auxiliar na atividade pedagógica foram elaborados sólidos de indicatrizes ópticas impressos que permitem que os alunos trabalhem ativamente na montagem e na análise de suas características geométricas e seções relevantes. Esses sólidos facilitaram o aprendizado, pois a pesquisa mineralógica é realizada em minerais na espessura de 30µm observados através de microscópio de luz polarizada e o entendimento do comportamento óptico-cristalográfico é fundamental para interpretar as espécies minerais.

MATERIAL DE COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DA MINERALOGIA ÓPTICA NO CURSO DE GEOLOGIA
Resumo:
A mineralogia óptica é a área da geologia que se utiliza de microscópio petrográfico para identificação dos minerais em lâmina delgada ou polida. Essa disciplina aborda conceitos fundamentais de óptica aplicada a estudos de espécies minerais. Na literatura portuguesa, poucas são as referências didáticas utilizadas para aprendizado e fixação do conteúdo dessa disciplina. As melhores referências bibliográficas limitam-se a livros de literatura inglesa e sem acompanhamento de exercícios de fixação. Baseado nisto, surgiu a necessidade de levantar um banco de dados de exercícios afim de otimizar o aprendizado em mineralogia óptica no curso de geologia. Os exercícios teórico-práticos são ferramentas pedagógicas para construção do conhecimento e auxiliam na introdução de novos conceitos. O objetivo desse trabalho foi levantar um material de apoio para revisar conceitos aprendidos em sala de aula. Foram produzidas um total de 70 questões para cinco conteúdos fundamentais apresentados na disciplina: i) natureza física da luz e fenômenos relacionados, ii) polarização da luz, iii) microscópio petrográfico, iv) sistema ortoscópico e v) sistema conoscópico. A formulação das questões ocorreu à medida que os alunos aprofundavam seus conhecimentos focando no conteúdo principal das aulas seguidas pelo cronograma disponibilizado pelo professor, variando entre estilo (objetivas e discursivas) e nível de dificuldade dependendo do seu método de aplicação (provas, estudos dirigidos e listas de exercício). O material pretende, além do objetivo de aplicação da teoria, focar na visualização prática de forma a sistematizar as operações de laboratório, seja por questões voltadas a procedimentos laboratoriais ou pelo uso de imagens reconhecíveis durante as aulas práticas, tornando o uso e visualização através do microscópio familiar.

UTILIZAÇÃO DE QUIZZES COMO RECURSO DIDÁTICA NO APREDIZADO E AVALIAÇÃO DE MINERALOGIA ÓPTICA
Resumo:
A componente curricular de mineralogia óptica utiliza o microscópio petrográfico para descrever as características de minerais numa rocha. Para tal fim, possui uma elevada carga horária prática, todavia durante a pandemia da COVID-19, o cenário do ensino sofreu uma abrupta mudança, as aulas presenciais tiveram que ser modificadas para o modo remoto, sendo necessário criar recursos para auxiliar no aprendizado do discente e mitigar os efeitos negativos de tal mudança. O uso de jogos didáticos tem sido amplamente utilizado como recurso metodológico no processo de ensino-aprendizagem, baseado nisto, foi preparado um jogo de perguntas, conhecido como quiz, esse jogo teve como objetivo abordar, de maneira suplementar, todo o conteúdo ofertado na componente, primeiramente o plano de ensino foi segmentado em tópicos, que foram subdivididos conforme a abrangência de cada conteúdo, para cada subdivisão foram feitos 5 questões, na qual a formulação ocorreu à medida que os discentes se aprofundavam na aprendizagem dos conceitos, as questões eram objetivas e variavam de estrutura (múltipla escolha, V ou F) e de nível de dificuldade conforme o andamento da componente, sendo geralmente acompanhadas de uma imagem, o que ajudava na visualização do fenômeno. A aplicação do quiz se deu através do software SurveyMonkey, que possui uma interface simples e interativa, podendo ser disponibilizado por link e acessado de forma online. A cada questão era atribuído um peso, de forma que ao finalizar, era obtido a pontuação e a indicação das respostas certas e erradas, de outro modo, eram obtidos dados acerca das respostas dos discentes, o que indicava o nível de absorção do conteúdo. Tendo em vista o resultado observado, a utilização do quiz apresentou-se como um ótimo recurso, sendo interativo, de fácil acessibilidade, que auxilia na fixação e avaliação do programa curricular.
UTILIZAÇÃO DE QUIZZES COMO RECURSO DIDÁTICA NO APREDIZADO E AVALIAÇÃO DE MINERALOGIA ÓPTICA

2019

CATALOGAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRAS DE ROCHAS ORNAMENTAIS DO LABORATÓRIO DE MINERALOGIA DA UFC
Resumo:
Rochas ornamentais são rochas que possuem determinadas propriedades para serem utilizadas como material para revestimento em diversas aplicações: pisos, paredes, bancadas, pias, balcões, mesas, etc. Para que uma rocha seja considerada ornamental, devem ser obedecidas três exigências básicas: apresentar beleza estética (ornamental), um padrão contínuo, ou seja devem ser homogêneas (sem manchas ou buracos que ocorram de modo irregular) e possuir características tecnológicas, índices físicos, índices de alterabilidade dentro dos padrões aceitáveis pelas normas técnicas. O Ceará é dos maiores exportadores brasileiros de rochas ornamentais, e esse mercado cresceu muito nos últimos anos, sendo uma área de grande interesse para a Geologia. Tendo em vista esse mercado crescente e como é importante para a geologia, o objetivo deste trabalho será catalogar as amostras polidas de rochas ornamentais presentes no Laboratório de Mineralogia da Universidade Federal do Ceará. O presente trabalho visou catalogar as rochas ornamentais de acordo com sua composição mineralógica, sua textura, granulometria, especificando cada mineral presente e como eles está distribuído na rocha. Os materiais utilizados foram placas das principais rochas ornamentais exportadas pelas empresas cearenses de extração. Com um levantamento bibliográfico e a descrição das rochas por meio de lupas de aumento, foram realizadas essas caracterizações. Espera-se com isso colaborar didaticamente com o conhecimento dos alunos em sala de aula acerca das características das principais rochas ornamentais exploradas no Ceará.

CATALOGAÇÃO DE MINERAIS DIDÁTICOS DA CLASSE DOS SILICATOS PARA AS AULAS DE MINERALOGIA ÓTICA
Resumo:
A mineralogia ótica é uma das disciplinas mais importantes como base para o estudo das petrologias, dentro dela podemos estudar as várias classes de minerais existentes no mundo sendo uma das mais importantes os silicatos, que são uma classe de minerais que compõem mais de 90% da crosta terrestre e estão presentes nos três grandes grupos de divisão das rochas sendo elas as ígneas, metamórficas e sedimentares. Esta classe de minerais ainda possui divisões de acordo com os arranjos de tetraedros de (SiO4-4) configurados diferentemente em sua estrutura se dividindo em Nesossilicatos, Sorossilicatos, Ciclossilicatos, Inossilicatos, Filossilicatos e Tectossilicatos. Tendo em vista a importância da mineralogia ótica e desta classe para o aprendizado e posteriormente a compreensão da formação de determinadas rochas e processos petrogenéticos, surgiu a ideia de catalogar minerais didáticos, para auxiliar no aprendizado de alunos recém-chegados ao curso de Geologia, estes muitas vezes não familiarizados com o uso de microscópios ou ferramentas de observação espectral. Utilizando o microscópio Petrográfico foi possível identificar os minerais presentes em cada lâmina, analisadas através das suas caraterísticas óticas como Cor, Pleocroísmo, Absorção, Birrefringência, Sinal Ótico. Foram utilizadas lâminas do Laboratório de mineralogia ótica localizado no Departamento de Geologia da Universidade Federal do Ceará, cedidas para estudo e catalogação. Além de beneficiar os jovens universitários ajudando na forma de entender como os minerais são apresentados diante do microscópio, este trabalho contribuiu para uma melhor organização das lâminas presentes no laboratório, onde foram separadas lâminas com base nas associações mineralógicas, ademais estas lâminas serão importantes para estudo nas petrologias ígnea, metamórfica e sedimentar.

CATALOGAÇÃO DE NOVAS AMOSTRAS DE MINERAIS PARA USO DIDÁTICO
Resumo:
A geologia é uma ciência que tem como uma de suas bases o conhecimento sobre as propriedades dos materiais que compõem o planeta Terra. Tendo isso em vista, a aquisição de informações a respeito das principais espécies minerais são de extrema importância para o estudante de geologia; onde esses conhecimentos poderão ser utilizados para se entender uma série de processos geológicos. O domínio desses conhecimentos permitirá ao estudante compreender a magnitude e totalidade dos eventos geológicos, que são de vital importância para o entendimento da dinâmica do nosso planeta. O presente estudo propõe a inserção de novos espécimes de minerais ao catálogo de minerais do Laboratório de Mineralogia do curso de Geologia. Dessa forma, um catalogo com maior diversidade de minerais é de total relevância para o aprendizado dos discentes, que assim poderão observar e testar as propriedades destes materiais. As novas amostras para serem catalogadas deve antes passam por processos que consistem em testes de identificação das propriedades físicas através de verificação de dureza, traço, diafaneidade, fraturas, brilho, hábito, magnetismo, fluorescência e densidade, que serão correlacionadas com suas propriedades e características apresentadas, que vão desde a deformações a produtos de alteração. Todos esses aspectos permitem a identificação precisa dos minerais que por certos atributos podem revelar processos mais complexos a respeito de sua gênese. Com base nisso, a inclusão de novas espécies minerais ao catálogo do laboratório se faz essencial para garantir um amplo aprendizado dos discentes. Com esse aprendizado os alunos serão capazes de reconhecer, caracterizar e entender as associações mineralógicas das rochas que serão importantes na compreensão de contextos tectônicos e crustais, futuramente trabalhados ao longo do curso de Geologia.

CATALOGAÇÃO DE NOVAS AMOSTRAS DE MINERAIS PARA USO DIDÁTICO

2018

GUIA DE IDENTIFICAÇÃO DE MINERAIS CARBONÁTICOS
Resumo:
Os minerais carbonáticos compõem um grupo de minerais formadores de rocha que apresentam o complexo aniônico (CO3)2- na sua composição. Este grupo apresenta grande relevância tanto para o estudo acadêmico como para o uso industrial. Com isso é necessário saber distinguir os minerais que compõe este grupo, visto a pluralidade e a semelhança entre os exemplares. Neste contexto iremos trabalhar com 3 tipos de amostras: Calcita (CaCO3), Dolomita (CaMg(CO3)2) e Magnesita (MgCO3), devido à sua importância econômica para uso industrial no estado do Ceará. A metodologia empregada se baseia em métodos analíticos para amostras de mão e procedimentos de química mineral. Dentro dos métodos de identificação relacionados às amostras de mão analisam-se aspectos morfológicos como hábito e densidade das amostras. Somado a isso, são realizados ensaios por via úmida, no qual são diluídos pequenos fragmentos das amostras em alíquotas de 50 ml de HF, HCl, a frio e a quente, e em ácido acético 20%. Já para a análise dos métodos referentes à química mineral são realizados os processos de difração e fluorescência de raios-x com amostras pulverizadas, no qual se analisa a estrutura cristalina e a composição química da amostra, respectivamente. Além da análise feita por microscopia eletrônica de varredura a fim de observar feições morfológicas de escala micrométrica, como intercrescimentos cristalinos, texturas ou relações de reação. Nesse contexto, portanto, se observa a importância de uma metodologia sistemática de identificação que evidencie de forma clara a diferença entre os exemplares do grupo de minerais carbonáticos que a primeira vista se mostram tão similares. Caso se consiga definir esta metodologia sistemática, ela poderá ser incorporada às demais metodologias usadas nas aulas práticas de determinação de minerais.

ATUALIZAÇÃO DO CATÁLOGO DE MINERAIS DO LABORATÓRIO DE MINERALOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Resumo:
Atualização do Catálogo de Minerais do Laboratório de Mineralogia da Universidade Federal do Ceará Natália Chaves dos Santos; Agnaldo Francisco de Freitas Filho; Drª Irani Clezar Mattos O catálogo de minerais do Laboratório de Mineralogia foi criado com o objetivo de divulgar e compartilhar o acervo de espécimes minerais que os alunos da Universidade Federal do Ceará tem acesso, não apenas de modo virtual, mas de modo real. Com o intuito de apresentar um catálogo mais inovador, foi proposto uma atualização deste, proporcionando assim uma mineralogia bem prática e didática. A atualização do catálogo é de grande importância, pois novas descobertas são feitas e precisam ser mostradas e inseridas. A metodologia utilizada será voltada para os dados, obtidos por processos relacionados à química do mineral que são: a difração e a fluorescência de raios-x com amostras pulverizadas, para análise da estrutura cristalina e da composição química da amostra, respectivamente, além da análise feita por microscopia eletrônica de varredura com o intuito de observar intercrescimentos cristalinos, texturas ou relações de reação dos minerais. Os resultados obtidos através das referidas técnicas analíticas permitirá a inclusão de novos dados associados à alguns minerais do acervo do Laboratório. Desta forma serão incrementadas novas informações ao catálogo, que atualmente conta com a descrição das propriedades físicas dos minerais, disponibilizando assim um catálogo mais completo e atualizado para os alunos que estudam a disciplina de Mineralogia.

2017
GUIA SOBRE O USO CORRETO DO MICROSCÓPIO PETROGRÁFICO
Resumo:
O microscópio petrográfico é um equipamento fundamental nas aulas de Mineralogia Óptica e algumas outras disciplinas como Petrologia Ígnea, Petrologia Sedimentar, Petrologia Metamórfica disciplinas básicas na formação de um geólogo. Na Mineralogia Óptica os alunos tem seu primeiro contato com o microscópio petrográfico, aprendem a descrever minerais em seções polidas e delgadas. Um fato que vem dificultando as aulas de Mineralogia Ótica é o uso incorreto do referido equipamento, levando à danos que restringem sua utilização. Este estudo visa a elaboração de um guia prático de utilização, com instruções, contendo os procedimentos mais usuais, como a centralização das objetivas e da platina e a aplicação de cada peça do microscópio com maneiras de conservar melhor este equipamento. Terá também a explicação sobre cada sistema óptico utilizado na disciplina. A descrição será realizada passo a passo com linguagem clara, objetiva e com ilustrações para tornar o entendimento mais fácil, enfatizando a importância do microscópio petrográfico. Este material será repassado aos alunos durante as aulas teóricas que antecedem as práticas de utilização dos microscópios petrográficos. Espera-se uma diminuição nos danos, tais como, a queima de lâmpada e partes do instrumento. Espera-se uma maior conscientização entre os estudantes, deixando-os mais familiarizados com as descrições petrográficas futuras. Este guia irá preparar o aluno desde o primeiro contato com o microscópio, além de formar estudantes mais capacitadas para o manuseio e a identificação dos minerais, diminuindo os risco de prejuízo para o curso e as turmas seguintes.

GUIA SOBRE O USO CORRETO DO MICROSCÓPIO PETROGRÁFICO

ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO EM MINERAIS FORMADORES DE ROCHAS COMO NOVA ATIVIDADE PRÁTICA PARA A DISCIPLINA DE MINERALOGIA E CRISTALOGRAFIA.
Resumo:
A disciplina de Mineralogia e Cristalografia oferece várias atividades práticas de identificação de minerais realizadas no Laboratório de Mineralogia, porém as atividades voltadas à identificação da alterabilidade dos minerais ainda não pertencem ao programa. Assim, este trabalho propõe uma nova ferramenta para as atividades práticas da disciplina de Mineralogia e Cristalografia do curso de Geologia, a ser realizada pelos alunos, permitindo avaliar o grau de alteração sofrido pelos minerais. As rochas, por serem uma associação natural de minerais com diversas composições, quando expostas à substâncias agressivas, alteram-se de varias formas, de acordo com os minerais que as compõem. Isso ocorre porque cada mineral possui uma alterabilidade singular decorrente da sua composição. O ensaio de resistência ao ataque químico consiste no uso de substâncias em amostras de quartzo, feldspato, biotita e calcita, que ficarão mergulhadas durante determinado tempo. Este ensaio simula os efeitos de diversos produtos agressivos sobre rochas utilizadas em revestimento, como água sanitária, tratamento de água de piscina, anti-mofo, sucos cítricos, vinagre e sabões em geral. Para isso, os reagentes usados serão o cloreto de amônia, hipoclorito de sódio e ácido cítrico com tempo de ataque de 24 horas, e ácido clorídrico e hidróxido de potássio por 96 horas, segundo a norma NBR 13818 anexo H. O grau de resistência de um mineral é determinado pela composição, textura, grau de alteração, porosidade, entre outros. Os resultados dos ensaios permitirão avaliar quais os minerais mais susceptíveis à alterabilidade, assim como identificar as substâncias mais agressivas aos minerais formadores de rochas. Esta será mais uma atividade prática que será incorporada no programa da disciplina de Mineralogia e Cristalografia, contribuindo para a construção do conhecimento sobre as propriedades dos minerais formadores de rochas, utilizando os conceitos teóricos ministrados em sala de aula.

ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO EM MINERAIS FORMADORES DE ROCHAS COMO NOVA ATIVIDADE PRÁTICA PARA A DISCIPLINA DE MINERALOGIA E CRISTALOGRAFIA.

DIFRATOMETRIA DE RAIO-X E FLUORESCÊNCIA DE RAIO-X APLICADA A CARACTERIZAÇÃO DE PÓ DE ROCHA E ARGILAS DO LABORATÓRIO DE MINERALOGIA
Resumo:
Desde a descoberta dos Raios-X no século XIX diversas aplicações foram desenvolvidas nas ciências. No que tange a Mineralogia e Cristalografia os efeitos dos raios x são amplamente utilizados para determinação do ordenamento atômico dos minerais, assim como para qualificação e quantificação química. O Laboratório de Mineralogia da UFC detém cerca 60 amostras de pó de rocha e argilas não identificadas. Visando a criação de um acervo de amostras em pó para as atividades didáticas das disciplinas de Mineralogia e Cristalografia,foram identificadas 10 amostras através de análises de Difratometria de Raios X e Fluorescência de Raios X. As amostras foram catalogadas, gerando um banco de dados digitais, que serão disponibilizados através do Catálogo Digital do Laboratório de Mineralogia. A Difratometria de Raios X consiste na incidência de raios x em cristal, sendo que os átomos nos sítios cristalográficos gera a difração desses raios, que serão captados e interpretados, possibilitando o cálculo da estrutura atômica dos minerais. A Fluorescência de Raios X consiste em irradiar uma amostra, gerando a excitação dos elétrons, ejetando-os para as camadas eletrônicas mais externas, na estabilização os átomos liberam variáveis níveis energéticos de acordo com a posição da camada e o elemento químico excitado. As amostras de pó analisadas apresentam composições diversas, desde metais com purezas elevadas, beneficiados por processos químicos, à argilominerais e silicatos, constituindo um acervo de variados espécimes. Na criação do catálogo foram inseridas as características cristalográficas e químicas, contendo os picos difratométricos representativos e a composição química total, possibilitando a determinação das assembleias minerais constituintes quando material in natura. Tais análises contribuem grandemente para o aprendizado e construção do conhecimento das propriedades mineralógicas e cristalográficas, no âmbito das atividades didáticas para os alunos e pesquisadores.

DIFRATOMETRIA DE RAIO-X E FLUORESCÊNCIA DE RAIO-X APLICADA A CARACTERIZAÇÃO DE PÓ DE ROCHA E ARGILAS DO LABORATÓRIO DE MINERALOGIA

2015
A CATALOGAÇÃO DE MINERAIS COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM E DIFUSÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO
Resumo:
O laboratório de mineralogia possui cerca de 1.250 amostras minerais utilizadas nas aulas práticas das disciplinas de Mineralogia. Nessas aulas ocorre a descrição de propriedades físicas do mineral, tais como, cor, brilho, dureza, traço, dentre outras, visando a identificação da amostra. A eficácia da aula prática pode ser potencializada com o uso de material didático adequado já que o mesmo é de essencial importância no âmbito estudantil por ser responsável em promover e expandir o aprendizado do aluno. Com esse propósito, foi realizado um trabalho de catalogação dos principais minerais do laboratório a fim de ser utilizado como ferramenta de pesquisa e estudo, principalmente durante as atividades em sala de aula. Inicialmente, foi realizada a identificação e codificação das amostras doadas ou obtidas em trabalhos de campo. Foram analisadas através de difratometria de raios X e microscopia eletrônica de varredura associada à dispersão de espectômetro de energia visando informações cristalográficas e composicionais de modo que o catálogo se tornasse o mais completo possível. Após, foram feitas as fotografias dos minerais a serem catalogados, a determinação de suas propriedades físicas e pesquisa da sua ocorrência e uso pela sociedade. O catálogo expõe a foto do mineral além de dados sobre sua composição química, uso, modo de ocorrência, propriedades diagnósticas e propriedades cristalográficas e físicas como brilho, clivagem, cor, diafaneidade, dureza, densidade relativa, hábito, tenacidade, traço e sistema cristalino. Pressupõe-se assim que o uso deste material juntamente com o auxílio pedagógico do professor e monitor possa ajudar na consolidação mais efetiva do aprendizado de mineralogia. As amostras convenientemente catalogadas irão fazer parte de um banco de dados na página online do departamento de geologia para que tais informações possam abranger um maior número de pessoas.

A CATALOGAÇÃO DE MINERAIS COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM E DIFUSÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO

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